Não és tu, sou eu.
Faço círculos completos,
às voltas sobre mim mesma,
numa espécie de dança sem correntes nem tempos.
Sou eu que ponho o meu peso todo num só movimento.
Circular.
Sou eu que não paro
não querendo sequer lá chegar.
Sou eu que transformo voltas simples
em movimentos complexos
e de círculos faço cilindros
e chego a lógicas e razões partindo de destroços desconexos.
Sou eu que vou em frente,
passo por cima, atropelo e esmigalho,
em arranques implacáveis,
fiel a nada se nem a mim me valho.
Vi-te muito bem.
E digo-to na cara:
fui eu que te cilindrei.
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