quinta-feira, 30 de outubro de 2014

poema parado #2

cães e lagartas e os mais variados animais de variadíssimas espécies trepam pelos meus pés e seguem os meus movimentos com os olhos e as asas. nunca a ausência de vida. nunca a ausência de movimento. sempre um agitar de coisas e de seres animados pelo sangue ou apenas pela deslocação do ar falando às cortinas e às portadas da janela. nunca o silêncio.

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