sexta-feira, 25 de julho de 2008

Respira o meu sol

Respira o meu sol
enquanto não começo a chover.
As ruínas estão tranquilas
e o pó que eu não limpava
assentou.

Houve momentos em que não senti necessidade de mentir
para me acalmar.
A tua respiração suave bastava-me.
Era no cabelo que tinhas o barulho do vento.

Sem nenhuma tempestade,
sem sequer precisar de chover,
parou.
Está silêncio, mas não fiques para ouvir.

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