pergunto-me sempre que te surpreendo
a temperatura do olhar
quantos corações te restam
quanto és capaz de suportar
não te cansa?
não te dói?
devias ter ficado pela primeira dança
não sei o que fiz para merecer
tantas oportunidades de te amar
não entendo porque queres voltar a provar
desta minha morte
porque me escolhes para acumular
à tua má sorte
estive sempre certa
de que podia viver sem ti
mas não foi grande descoberta
saber que errei quando fugi
sempre me foste irresistível
mas é natural que nunca o soubesses
porque sempre te resisti.
nunca quis mudar nenhuma pessoa
nem quis que ninguém fosse diferente
e por mais que me doa
sempre os amei completamente
e nunca ninguém me falhou
porque eu soube sempre esperar o pior
e quem me amou ou não amou
para meu grande consolo
serviu-me sempre bem dessa dor
e deixou-me sempre no controlo
isto dá-me segurança
o meu problema contigo
e com os teus corações infinitos
é que sempre me deste esperança
terça-feira, 20 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
Ups! ou Como Saber das Coisas
"Se não tens cuidado ainda te faço feliz."
Já estive nos dois lados desta frase.
Sei tudo o que há para saber sobre o amor.
ou
"Se não tens tido cuidado ainda te fazia feliz."
Já estive nos dois lados desta frase.
Sei tudo o que há para saber sobre a amargura.
Já estive nos dois lados desta frase.
Sei tudo o que há para saber sobre o amor.
ou
"Se não tens tido cuidado ainda te fazia feliz."
Já estive nos dois lados desta frase.
Sei tudo o que há para saber sobre a amargura.
quinta-feira, 1 de março de 2012
o mantra dos amantes
por pouco que seja eloquente
balbuciado entre ais
“gosto muito, gosto para sempre
mas não quero, não quero nunca mais”
a distância entre o desejar e o querer
está na pequena decisão
está em escolher
a quem se entrega o coração
de entre tanto que se gosta
não se pode querer tudo
e deposita-se a aposta
e penhora-se o veludo
se nos calha em sorte
o abandono amoroso
essa espécie de morte
esse estado glorioso
repete-se o mantra
até à exaustão palavrosa
até ao momento em que se encontra
qualquer ideia mais ambiciosa
que o esquecimento
em si é pouco
não me basta um momento
não me chega um amor rouco
balbuciado entre ais
“gosto muito, gosto para sempre
mas não quero, não quero nunca mais”
a distância entre o desejar e o querer
está na pequena decisão
está em escolher
a quem se entrega o coração
de entre tanto que se gosta
não se pode querer tudo
e deposita-se a aposta
e penhora-se o veludo
se nos calha em sorte
o abandono amoroso
essa espécie de morte
esse estado glorioso
repete-se o mantra
até à exaustão palavrosa
até ao momento em que se encontra
qualquer ideia mais ambiciosa
que o esquecimento
em si é pouco
não me basta um momento
não me chega um amor rouco
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